Formação de alcatrão
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No mundo dos vícios populares, o vaping ainda é o Oeste selvagem – não há muita regulamentação oficial, as regras não estão firmemente estabelecidas e o impacto social, cultural e de saúde pública do vaping ainda não está realmente claro. Afinal de contas, o vaping não existe há tempo suficiente para ver quaisquer estudos ou efeitos a longo prazo. Não temos milhares e milhares de páginas de pesquisa sobre como o vaping afeta o corpo, como fazemos com o fumo convencional, e muito do que sabemos sobre o vaping é uma mistura de evidências circunstanciais, evidências anedóticas e opiniões subjetivas e conjecturas. Então as grandes questões – o vaping é ruim para você? O vaping é uma droga? O vaping tem efeitos colaterais? – ainda estão no ar.
Todos sabem como funciona o fumo: o tabaco seco e triturado é envolto em um tubo de papel, que depois é incendiado em uma extremidade, enquanto o fumante inala a fumaça através da outra extremidade. Acontece que a moldagem é apenas um pouco mais complicada, embora exija muito mais eletrônicos. No vaping, um dispositivo (a caneta vape ou vape mod) aquece um líquido volátil em um cartucho, que o usuário inala do dispositivo. É isso; em vez de queimar tabaco, um vape simplesmente transforma um líquido em vapor (oh, é aí que eles recebem o nome!).
Efeitos colaterais da moldagem
Matthew Madison e seus colegas publicaram “Cigarros eletrônicos perturbam a homeostase lipídica pulmonar e a imunidade inata independente da nicotina” no Journal of Clinical Investigation. Eles expuseram ratos ao aerossol de e-cigarette sem e com nicotina e descobriram que o aerossol alterou o equilíbrio lipídico (gordura) nos pulmões de forma a deprimir a capacidade dos macrófagos pulmonares de combater infecções e perturbou a produção normal de surfactantes, produtos químicos nos pulmões que ajudam a evitar o colapso das bolsas de ar. Este efeito não dependia da nicotina, mas estava relacionado ao propilenoglicol e à glicerina vegetal que são os principais portadores dos e-cigarettes.
O artigo é técnico, mas vale a pena ler porque aponta os caminhos biológicos que poderiam estar explicando estes efeitos. Todas as autoridades que investigam estes casos, assim como qualquer pessoa que se preocupe com os e-cigs, devem ler este artigo. Além disso, acrescenta ao caso crescente que os e-cigs não são apenas cigarros sem tanta coisa ruim, mas também trazem seus próprios efeitos tóxicos únicos.
Somente glicerina para modelagem
Embora raramente indicado em produtos alimentícios, o polipropilenoglicol é onipresente, está na maioria das vezes associado a sabores, mas também ocupa um lugar de destaque como solvente, pois não está listado nos ingredientes dos produtos, mas aparece algumas vezes sob o código E1520. Os alimentos que contêm propilenoglicol estão comumente presentes em bebidas não alcoólicas, alimentos congelados, adoçantes artificiais, sabores artificiais e naturais, especiarias, marinadas, molhos para saladas, misturas para bolos, sorvetes, corantes e produtos de panificação, sendo considerado como GRAS (geralmente reconhecido como seguro) pelas agências de saúde. Não há perigos do propilenoglicol nos alimentos.
Muito presente em nossos géis de banho, shampoo, pasta de dente, lava boca, perfumes… o propilenoglicol é utilizado em cosméticos como estabilizante, atuando como conservante enquanto estabiliza a textura do produto, evitando que derreta em altas temperaturas ou que congele em baixas temperaturas. É um dispersante em perfumaria.
O PG está muito presente em produtos farmacêuticos na forma tópica, oral e injetável, e também é utilizado como estabilizante em vitaminas, como excipiente de muitos comprimidos, xaropes, inaladores e soluções injetáveis. A indústria farmacêutica utiliza muito PG
Formação de glicerina
Os produtos químicos tendem a ter nomes bastante assustadores, mas eles estão sempre ao nosso redor, o tempo todo. “Propilenoglicol” soa quase estranho na primeira vez que se ouve a palavra. Certamente isso deve matá-lo. É até usado no anticongelamento!
Seu trabalho usou suposições do “pior dos casos”, mas não podemos ignorar este ponto por completo. Na maior parte dos casos, serão os jornais químicos que inalam a maior dose, por isso faz sentido examiná-lo. Se o PG causar problemas de saúde, é provável que os vapers os obtenham.
Você quase certamente entra em contato com o PG, mesmo que não vacile ou passe tempo perto de pessoas que estão se vaping. Ele é usado em tudo, desde produtos farmacêuticos até alimentos e desde cosméticos até anti-congelantes (de baixa toxicidade).
É “geralmente reconhecido como seguro” pela FDA dos EUA, e tem muitas propriedades úteis. É um bom solvente (as coisas podem ser dissolvidas nele), atrai água, e tem baixa toxicidade e baixa pressão de vapor.
Muitas das evidências mais antigas sobre o PG vêm na forma de estudos realizados em animais. É difícil tirar conclusões firmes baseadas em estudos com animais (a menos que você se preocupe principalmente se você deve deixar seu animal de estimação vape). Mas eles ainda oferecem uma indicação do risco provável.